05/01/2009

This is the end...

Vim cá confirmar o que já se esperava, o amor dela por ele morreu... Não há volta a dar, apenas esperar que tudo fique bem e que não se volte atrás (muito pouco provavél que aconteça), no entanto, nunca se sabe realmente o que vai acontecer.

Mas sim, já morreu, morreu aquele sentimento que ela tanto queria preservar, morreu a intensidade do sentimento que apaziguava muitas vezes a dor que consumia a sua alma, morreu aquilo que ela apesar de não querer que morresse sabia que tinha que ser, pelo simples facto de que ela e ele são muito diferentes e, porque ele nunca gostou tanto dela como ela gostou dele inicialmente. Enfim, morreu, morreu a necessidade de partilhar com ele as coisas, morreu aquele nervoso miudinho que se instalava nela de todas as vezes que ia ter com ele, morreu a sensação de saudade que sentia quando passava dias, meses sem estar com ele, morreu a calma e a clareza com que via o seu futuro ao lado dele.

Posso afirmar com todas as certezas de que ela inicialmente aprendeu a ama-lo, amou-o de uma forma tão generosa e sem complexos, amou-o todos os milésimos de segundos que compunham os segundos dos minutos das horas que sendo 24 faziam dias... Amou-o por completo.

Suspirava e o vento enfraquecia ao sentir o quão forte aquele sentimento lhe enchia a alma, de cada vez que sorria, as estrelas sentiam inveja por não conseguirem competir com o brilho de tanta felicidade que transbordava, de todas as vezes que uma lágrima caia, o mar envergonhava-se porque nehuma gota dela se comparava à magnitude da dela... Sim, ela amou-o com todo o coração imaginando poder sentir isso da parte dele um dia, mas não, tudo não passou de uma ilusão tão vagarosamente saboreada, amou-o sempre que lhe mandava uma mensagem, amou-o de todas as vezes que lhe falava no msn, amou-o mesmo quando o viu pela primeira vez (sim, porque o recorda de uma forma bastante minusiosa, ao promenor), amou-o no primeiro beijo, amou-o de todas as vezes que chorou, amou-o mesmo quando ele a ignorava e a fez sentir mal... Amor doentio? Não, apenas muito controverso e sem objectivo, viveu intensamente um amor que nunca aconteceu. Viveu um amor impossível de ser alcançado...

Está arrependida? Nunca, sabem porque? Porque para além de ter crescido com esta história, adorou cada sensação, cada momento, cada gesto (mesmo que sem significado para ele, para ela detinha uma forma infinita de tudo), cada lugar, cada lágrima, cada sorriso, cada palavra, cada tudo... Mesmo os momentos que a angustiavam, amou esses momentos tambem...

Só tem a agradecer a existência dele e o seu aparecimento na sua vida pelo facto de ter aprendido muito...