06/04/2010

One last breathe...

Hoje ela acordou com um vazio tão grande dentro dela, como se tivesse perdido as forças que a faziam ter coragem todos os dias, como se num ápice, todos os seus sonhos e objectivos delineados perdessem o sentido de existir, como se da noite para o dia o seu coração tivesse deixado de bater...

Mas que vazio tão doloroso, que escuridão tão pavorosa se instalou no seu frágil e quebradiço coração!

Vê-se nos olhos dela que ela não tem vontade de fazer nada, apenas de se aconchegar na cama e esperar que mais um dia passe. Não quer mover um único músculo, não quer pensar, apenas ficar ali, no silêncioso quarto à espera de algo que nem ela sabe bem o quê.

Como lhe doi tanto, a respiração cada vez mais acelerada, mais intensa, mais pesada...

Escondeu-se no meio dos cobertores quando sentiu que não ia aguentar, pois não queria que ninguem a visse naquele estado. Tentou abafar os sons angustiantes que lhe saiam pela boca sem ela querer. Fechou-se mais uma vez, não me deixa ajuda-la. Ficou lá mais de 5 horas. Pois já passavam das 6h da manhã e ela não prega olho.

MALDITO CORAÇÃO.

Mas que desespero profundo, que sofrimento indescritível... Até o quarto está gélido, sombrio sem alegria.

Mas faz-lhe bem despejar a angustia, a dor, o sofrimento aprisionados no coração. Mesmo que escondendo de todos faz-lhe bem chorar de vez em quando. pensar na vida, nos erros que cometeu e nas consequências desses mesmos erros. Ela ama-o, eu sei. Sei que o ama verdadeiramente. Sei que é diferente porque nunca a tinha visto tão feliz, tão completa. Nunca a tinha sentido tão tranquila, harmonizada. Mudou.

Sofre miuda, sofre. Porque sofrer é sinal de amor verdadeiro.

Tu não fizeste nada, sabes disso tal como eu sei. Mas ja se passou tanta coisa. Tudo está a ser posto em causa. Tudo o que disseste, tudo o que fizeste. Sofres por isso, eu sei. Sofres por isso e por saber que quota parte da culpa é do teu passado inconsciente. Sofres por saber que ama-lo não chega para que ele confie em ti. Sofres porque sabes que muita coisa vai mudar. Sofres porque a felicidade que se tinha instalado nas vossas vidas desapareceu. Sofres porque o amas e não o queres perder, no entanto não consegues pensar em ti, mas sim nele e só nele e, por causa disso, pões em questão o ficares ou não com ele. Sei que queres, mas se a felicidade dele não passa por ficar com a tua, eu sei que escolhes a dele, eu sei. Nunca foste egoísta e não é agora que o vais ser...

Garota, chora, chora e limpa toda a dor que te consome. Mas respira...

Sei no que estás a pensar. Não me consegues esconder. Sei que já nada te faz falta. Se o perderes, perdes tudo. Que, sem ele, nada do que faças de hoje em diante vai ter algum valor para ti. Que perdendo-o, é como perder o chão que pisas, o ar que respiras... De que te vão servir os olhos se nao servirão para o ver, de que te servirá a boca se não vais ter a boca dele para beijar, de que servira ter mãos ou braços se não o vais poder abraçar, de que te servirá o coração se não o podes amar como queres?

Eu sei miuda, eu sei...

Estou contigo, penso igual. Porque desta vez a tua consciência e o teu coração estão em sintonia... A tua consciência e o teu coração amam da mesma maneira aquela pessoa. A tua consciência e o teu coração sofrem da mesma maneira.

Por isso, desta vez, se cais, caio contigo. Desculpa, não te conseguirei agarrar porque estou na mesma situação que tu.

Pela primeira, única e última vez.

Frases soltas que ecoam no meu coração...

"... Só somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente..."

"... Só o amor nos leva à perfeição..."

"... Eterno é tudo aquilo que dura apenas uma fracção de segundo. Pois é de uma tal magnificiência e importância que fica petrificado não só no pensamento, nem só nó coração, mas totalmente agarrado à alma..."

"... Só se vence o ódio e a indiferença com a forma do amor..."

" Existem três tipo de pessoas na vida: as que querem, as que preservam e as que sabem amar verdadeiramente..."

"... O que há de admirável no amor é que quando um se dedica ao outro, esquecem-se de si mesmos..."

04/04/2010

Como é possível
Amar-te tanto assim
Recordar cada momentos
Lembranças de uma história sem fim
Onde o maior sentimento
Surge em cada olhar
Derradeira sensação de encantamento
A arte perfeita de amar.
Nasceu onde, não sei
Imagino talvez que na imaginação
Esteja a resposta a este enigma
Letra de uma verdadeira canção
Razões desconhecidas pelo coração
Inatingíveis mas sentidas,
Bem profundamente sentidas
Estejas onde estiveres
Integro-te na minha alma
Respiro fundo, esboço um sorriso
O sorriso que me acalma
Minusiosamente o nervo do meu corpo
Afastando aquele medo
Intragável que prende a minha língua que te quer dizer
AMO-TE COMO NUNCA AMEI NINGUÉM!

26/02/2010

Uma carta...






16/02/2010

"Texto sem título..."

Toda a nossa vida é feita de escolhas, quer sejam elas boas ou más, pois não podemos ter tudo. No entanto sempre me disseram que não deveríamos tomar decisões que, à partida, nos vão magoar, que nos vão fazer sentir que nada vale a pena e que tudo está perdido, mesmo que essa decisão nos dê uma felicidade momentânea de inimaginável prazer... Devemos sempre jogar pelo seguro, devemos sempre escolher o caminho que nos dê estabilidade e que não seja de extremos positivos ou extremos negativos...
Sempre fui do tipo de rapariga que gosta de arriscar, de dar tudo por tudo, de entregar toda a minha pessoa às minhas escolhas de vida, e, por isso,consequentemente, acabava sempre por escolher as extremidades da equação, optava pelo entusiasmo da felicidade momentânea em troca de no final acabar por cair na mais profunda angústia, na mais profunda dor que me consumia a alma por muito e muito tempo. Acreditava que um dia essa felicidade deixaria de ser momentânea e passaria a ser eterna, para sempre, que o sorriso se manteria para o resto da minha vida. Não me contentava com a segurança e a estabilidade, queria sentir na minha alma aquele sabor extasiaste que me proporcionava uma alegria orgásmica de todas as vezes que os meus olhos brilhavam. Não conseguia ficar quieta a ver a vida simplesmente a passar-me ao lado, estagnada, inerte... Porque eu só queria ser feliz, ser feliz para sempre... E, para que isso acontecesse era necessário arriscar, dar tudo por tudo, como sempre fiz! Mas já cai tanta vez que tenho a certeza que vou cair outra vez, que a história se vai repetir.
Há uns tempos atrás voltei a arriscar tudo, voltei a escolher a felicidade momentânea, sendo que esta felicidade, tem um sabor diferente, mais sentido e mais verdadeiro, e, desde ontem, que sinto que essa mesma felicidade está a desvanecer-se aos pedacinhos, pequeninos...
Sinto que se vai repetir a mesma história, a mesma lengalenga onde a felicidade passa a uma solidão profunda e enche o pensamento e o coração de recordações que magoam a alma. Não quero voltar a ir ao fundo, por isso, hoje, decidi afastar a profundidade dos sentimentos de mim porque ao inverso do que acontecia das outras vezes, este sentimento é mesmo real, nunca antes tivera sentido tamanho amor escondido dentro de mim, onde sou capaz de abdicar de tudo na minha vida para poder ficar simplesmente com ele. Não posso deixar que isto cresça mais e mais, tenho que afogar este sentimento, cala-lo, mantê-lo em silêncio para que mais tarde não me magoe... Se crescer mais e mais será o sentimento que algum dia mais me magoou. E será inesquecível. Sim, de hoje em diante é necessário ser um pouco fria, não dar tanta importância e acima de tudo tirar aos pedacinhos este sentimento. Porque nada no amor é certo. Desta vez escolho a segurança, a estabilidade, porque se não o fizer e se algum dia cair, o que é mais certo, não conseguiria levantar-me...

27/01/2010

Just wanna be happy!


Eu vi naquele olhar o desprezo e a vontade de desistir de tudo, de fugir dali para fora só com o desejo de encontrar aquilo que há muito tempo perdeu... De encontrar o verdadeiro significado, o real sentido da vida que um dia a fez sorrir, que um dia a conquistou com apenas um olhar, que um dia bocejou uma expressão que a pusera totalmente melancólica e abismada com tamanho turbilhão de investidas sobrelotadas de emoções.


Senti naquele franzir de sobrolho a fraqueza que se apoderava do seu interior tão frágil e inocente, é tão duro ela conseguir conter tudo dentro do seu fraco, quebradiço mas enorme coração, aguentar com todas aquelas memórias angustiantes que a sufocam cada vez mais, que a afogam e não a deixam vir a superfície dar uma longa e forte inspiração, inspiração essa que se manifestar-se-á como um extenso e pesado suspiro, resposta a todo o desespero que a atormenta por já não ter aquilo que instantaneamente a aliviava, que curava cada membro do seu corpo e da sua alma…

E todas aquelas palavras que lhe saem pela boca deixaram de corresponder a uma pessoa mentalmente saudável, mas sim a uma pessoa carregada de dor e sofrimento, onde a palavra saudade se faz evidenciar e coloca uma lágrima no canto de cada olho, triste e zangado com o decorrer da sua miserável vida. Ainda ontem disse umas quantas frases soltas e, nada do que dizia parecia fazer um mínimo de sentido, tudo saía oco, deslavado, carente, sem emoção…

Ela sabe perfeitamente que já não existe cura possível para esta maldita doença, para toda esta conjuntura de acontecimentos infelizes na sua vida, mas também sabe perfeitamente que, cada um destes acontecimentos que a fizeram cair também a tornaram mais forte, também a compuseram mais agressiva e ensinaram-lhe a tomar conta de si própria.

É de conotar que em cada expressão facial denota-se a ideia de que a felicidade é uma etapa a atingir, no entanto, sempre tendo em conta toda a infelicidade que já viveu, todo o conjunto de sentimentos que a tornaram na pessoa que é hoje. Por isso, mesmo ela, sente-se com força para correr e encontrar o que lhe faz falta. De certa forma, sente-se obrigada a isso, como que uma força superior a encaminhasse nesse trilho, a quisesse mostrar a verdadeira essência de viver, a dar valor não só a tudo o que tem mas também a tudo o que lhe faz falta. Para que ela não estagne, para que parta em busca de boas e saborosas oportunidades que a tornem numa pessoa mais completa e menos depressiva. Sim, porque eu sei que ela já sentiu isso, não sei quando, onde e nem porquê, mas sei e sinto no seu sorriso fingido que já experienciou essas sensações tão aprazíveis. Tal como disse ela tem a vontade de fugir e procurar o que tanto a faz sorrir, lutar por aquilo que uma vez a iluminou e a sensibilizou…

14/01/2010

"Quero..."



Queria apenas por um momento esquecer o passado
Podes estar ao teu lado para dizer que te amo
Queria apenas por um breve instante acordar ao teu lado,
Olhar-te, fazer-te sorrir, apenas por mais um bocado.

Poder ter o teu amor, Poder sonhar um pouco mais
Fechar os olhos e sentir que sou um minuto do teu silencio
Um segundo do teu olhar, uma hora do teu sorriso
E ter uma eternidade para te amar..



Quero ser aquele espasmo de prazer que quando menos se espera
Supreende de forma ireverente,
Que trás um toque de erotismo elouquente,
Uma sensação de disturbiu diferente
Prazeroso, poderoso e bem quente.

Queria apenas por mais um segundo
Poder ser parte do teu pensamento
Poder ser a cada instante do teu tempo,
Uma lembrança constante que o vento
Te levara a todo o momento.

Fazendo assim,
Com que jamais te esqueças de mim
Poder ser o teu destino
Fazer parte do teu caminho
Nunca deixar-te cair, magoar ou ferir
Apenas dar-te um pouco de mim
Enfim, apenas quero um momento para te amar.

21/10/2009

A verdade é esta...


Às vezes mais vale ficar calada, porque a verdade pode magoar não a quem ouve, mas sim a quem diz.
Porque o que é verdade para quem diz pode não ser verdade para quem ouve.

Porque a verdade pode tornar difícil lidarmos com a situação.


Pode dificultar o estabelecer de um sentido mútuo para duas pessoas.


Quando a verdade ecoa, muita coisa muda, independentemente de essa mudança ser boa ou má.


Li um dia, não sei onde que a "verdade"é diferente da "mentira" e que as suas consequências são paradoxalmente inversas. Concordo, mas discordo com esta afirmação que li algures por aí. Porque, de certa forma, as duas, tanto podem ferir como podem proteger, podem fazer sorrir ou apenas desejar que se extingam.


Prometo hoje mesmo nunca mentir, nem nunca dizer a verdade.


Vou apenas silenciar-me, sorrir e deixar morrer a verdade dentro de mim para que ela não me faça mal.


Vou fechar os olhos para que não me saia a mentira pela boca quando a verdade se evidenciar no meu olhar.


Vou esconder bem lá no fundo... Porque sei que, esta verdade magoar-me-á muito, tanto...


Isto resume-se ao facto de, o medo de te perder ser muito maior que o medo de tu não me amares...




[chuva / recordações...]

06/10/2009

Bad DAY!

- Hoje reconheci-te novamente. Reconheci aquele andar, aquele olhar, aquele falar, aquele respirar… Tudo mudara outra vez. Lá estavas tu de novo a encobrir os sentimentos, a refugiares-te na personagem que tinhas criado para aquele tipo de dia. Não entendo porque tanto sorrias se não conseguias esconder o teu verdadeiro estado de espírito? Eu conseguia ver que, por detrás daquela felicidade entusiasta, pairava sobre o teu olhar um misto de sensações pesadas que, vagarosamente, se foram instalando em cada gesto ou em cada palavra que proferias. Será que pensas que enganas toda a gente com aquele sorrir de orelha a orelha? Com aquelas gargalhadas exímias e contagiantes que tiram qualquer pessoa do sério? Pensarás tu que eu, quem melhor te conhece, não veria aquela fachada tão meticulosamente estudada e expressa? Alguma coisa aconteceu, diz-me o que foi…

- Tu sabes muito bem o que foi…

- Sei?

- Sabes, tu estavas lá comigo. Viste, ouviste e sentiste tudo o que eu vi, ouvi e senti.

- Não me lembro.

- Não te lembras ou não te queres lembrar?

- Desculpa, mas não me lembro mesmo…

- Não penses, não racionalizes, sente, escuta o coração e vais ver que te recordas!

- Não acredito nisso!

Fecha os olhos, a sério, faz o que te digo, confia em mim, em ti, em nós [de olhos fechados] … - Eu hoje também te vi, sempre a tentar compreender o porquê de todas as coisas que me aconteciam. Sempre a tentar arranjar uma resposta plausível para cada momento sem explicação racional. Já te disse, nem tudo tem respostas concretas, nem tudo é como as ciências exactas. Há fenómenos ininteligíveis, indecifráveis, impenetráveis… Foi nesse momento do dia que te vi a apagar, a desaparecer... Será que te apagaste porque tiveste vergonha de admitir que não sabias as respostas para tais sensações? Enfim, foi nessa altura que tu te fundiste comigo para que eu não suportasse o peso todo sozinha, porque sabias racionalmente que não me ia aguentar e que nem tu te aguentarias sozinho. Agarraste-me quando me senti a cair, cada vez mais a fundo, porque eu sou a parte fraca e tu, a parte forte que se esconde atrás de mim para não se envergonhar… Foste tu, sim, foste tu quem me disse para me manter estável, segura de mim e das minhas decisões. E és tu quem esta constantemente a lembrar-me disso.

[de olhos abertos] - Pará! Já me lembrei. Eu sei que ao veres essa dita cuja pessoa novamente trouxeram recordações que te feriram a sensibilidade e o bem-estar psicológico! Sei que o que ele disse te fez ficar confusa em relação a tudo o que realmente sentes. Mas escuta a razão, desta vez escuta a razão e não te deixes levar pelos caminhos duvidosos do coração, onde a tua venerabilidade é exposta e explorada ao pormenor… Desculpa a pergunta inicial, mas o meu orgulho não me deixou ver o óbvio!

26/09/2009

I've got a felling!

Sinceramente não sei muito bem como começar esta postagem, anda tudo tão turvo mas ao mesmo tempo tudo tão claro, as duvidas não deixam de ser duvidas, mas as certezas que tenho dão pseudo respostas a essas duvidas que me põe confusamente perdida entre um sorriso e uma lágrima...

Bem que me tento afastar desses pensamentos, mas, assim como por defeito de fabrico entranhados na raiz da equação deste problema quase sem solução, jazem sepultados dentro da minha cabeça.

Ai que me dói tudo, cada membro do corpo, cada músculo, cada veia, cada nervo...

Doi só de respirar, tento suster a respiração, mas... Perco as forças, a vontade de lutar contra isto que sinto, porque essa dita cuja pessoa faz-me bem... Aliás, muito bem mesmo...

Sempre a sorrir...

[NOSTÁLGIA]

22/03/2009

E Tudo Parou...

Às vezes sinto aquela necessidade tão grande de gritar com todas as minhas forças o que se apodera da minha alma e consome todo o meu ser, aquela brutalidade de sensações que pesam, rasgam e destroem o meu íntimo fazendo-me sentir uma inútil, sem razão consistente para continuar esta guerra contra a minha própria existência, pois, não consigo encontrar em todo o meu sistema, tosco, atrofiado e complicado, uma única razão que lhe dê sentido ou vontade de se manter vivo. Não há estabilidade, harmonia ou qualquer coisa que faça brotar a coragem de preexistir, de continuar a jornada em busca de extraordinárias emoções e sensações que valem por mil momentos de tristeza profunda.

O tempo não parou mas eu, eu continuo apenas a ver a vida a passar, a fugir-me por entre os dedos como o ar leve que passa despercebido num dia quente de Verão, a estagnação apoderou-se do meu dia-a-dia sem que eu me desse conta, nada me faz mover, perdi o lado sonhador que tinha, o lado carregado de fantasias entusiastas e levados aos extremismos fora do normal, um mundo de esperanças infindáveis mesmo depois de serem espezinhadas, feridas e despedaçadas, perdi aquele fascínio pelo amor com um toque de encanto doce e sensível, banhado por histórias mágicas, exóticas, irrealistas e incompreendidas mas, ao mesmo tempo, desejadas intensamente.

Já perdi a única coisa que pensava nunca perder, a crença num dia futuro melhor.

02/02/2009

This is the end forever...

Já passou tanto tempo, já passamos por tanta coisa, mas esta foi a última. Sim, o ponto final é este, as coisas perderam sentido e significado e eu, eu quero muito mais que àquilo que queria.

Pensei muito em tudo o que te fiz e em tudo o que me fizeste, tal como te disse, não me arrependo de nada mas as minhas perspectivas elevaram-se, atingiram um nível que eu sei que tu não irias completar. Não que tu não sejas capaz, mas porque simplesmente não queres.

Sim, este é o ponto final, é o fim de algo que, pensando bem, nem começou. É o fim de algo que marcou, que me mudou e me transformou numa outra pessoa. Numa pessoa mais realista, com os pés mais assentes na terra, numa pessoa que antes complexificava as coisas mas que agora as simplifica.

Foi tão bom…

Foi tão bom sentir-te perto de mim naqueles momentos, foi tão bom ter podido abraçar-te, beijar-te e ter desejado que aquilo nunca acabasse, foi tão bom teres me deixado sonhar um pouco…

Fizeste-me sorrir tanta vez, senti-me compreendida, acarinhada e, de certa forma, “protegida” quando me mostraste aquele teu lado que eu desconhecia. O de seres uma pessoa impecável apesar dos teus pequenos defeitos que, às vezes, me magoavam. Mostraste-me, talvez, a verdadeira essência de viver o dia-a-dia da melhor maneira possível, sem medos nem complexos.

Aprendi tanto contigo, cresci tanto contigo… Acredita que me tornei mais adulta e mais paciente.

Posso-te garantir que eras a minha autêntica fraqueza. Não que me fizesses tremer nem nada que se assemelhe mas, quando estava contigo talvez perdesse um pouco a noção da realidade e entrasse no meu pequeno mundo onde tu, eras o pilar central que suportava tudo, eras as asas que me faziam voar quando estava a cair, eras a paz em tempo de guerra, a serenidade nos momentos de aflição, o suspiro naqueles instantes fatigantes…

Enfim, acabou.

05/01/2009

This is the end...

Vim cá confirmar o que já se esperava, o amor dela por ele morreu... Não há volta a dar, apenas esperar que tudo fique bem e que não se volte atrás (muito pouco provavél que aconteça), no entanto, nunca se sabe realmente o que vai acontecer.

Mas sim, já morreu, morreu aquele sentimento que ela tanto queria preservar, morreu a intensidade do sentimento que apaziguava muitas vezes a dor que consumia a sua alma, morreu aquilo que ela apesar de não querer que morresse sabia que tinha que ser, pelo simples facto de que ela e ele são muito diferentes e, porque ele nunca gostou tanto dela como ela gostou dele inicialmente. Enfim, morreu, morreu a necessidade de partilhar com ele as coisas, morreu aquele nervoso miudinho que se instalava nela de todas as vezes que ia ter com ele, morreu a sensação de saudade que sentia quando passava dias, meses sem estar com ele, morreu a calma e a clareza com que via o seu futuro ao lado dele.

Posso afirmar com todas as certezas de que ela inicialmente aprendeu a ama-lo, amou-o de uma forma tão generosa e sem complexos, amou-o todos os milésimos de segundos que compunham os segundos dos minutos das horas que sendo 24 faziam dias... Amou-o por completo.

Suspirava e o vento enfraquecia ao sentir o quão forte aquele sentimento lhe enchia a alma, de cada vez que sorria, as estrelas sentiam inveja por não conseguirem competir com o brilho de tanta felicidade que transbordava, de todas as vezes que uma lágrima caia, o mar envergonhava-se porque nehuma gota dela se comparava à magnitude da dela... Sim, ela amou-o com todo o coração imaginando poder sentir isso da parte dele um dia, mas não, tudo não passou de uma ilusão tão vagarosamente saboreada, amou-o sempre que lhe mandava uma mensagem, amou-o de todas as vezes que lhe falava no msn, amou-o mesmo quando o viu pela primeira vez (sim, porque o recorda de uma forma bastante minusiosa, ao promenor), amou-o no primeiro beijo, amou-o de todas as vezes que chorou, amou-o mesmo quando ele a ignorava e a fez sentir mal... Amor doentio? Não, apenas muito controverso e sem objectivo, viveu intensamente um amor que nunca aconteceu. Viveu um amor impossível de ser alcançado...

Está arrependida? Nunca, sabem porque? Porque para além de ter crescido com esta história, adorou cada sensação, cada momento, cada gesto (mesmo que sem significado para ele, para ela detinha uma forma infinita de tudo), cada lugar, cada lágrima, cada sorriso, cada palavra, cada tudo... Mesmo os momentos que a angustiavam, amou esses momentos tambem...

Só tem a agradecer a existência dele e o seu aparecimento na sua vida pelo facto de ter aprendido muito...

09/08/2008

"Um ano depois..."

Ela pensou que era desta, tomando como certo um futuro ainda incerto e carregado de dúbias certezas e fracas convicções. Foi ali onde ela criou um mundo que considerava seguro, onde se pudesse refugiar de cada vez que se sentisse perdida, onde se pudesse aconchegar sempre que fosse preciso, onde cada lágrima e cada lamentação momentânea eram surpreendidas por uma brisa apaziguadora, onde um olhar magoado e triste se transformava num outro mais forte e susceptível a novas alegrias e onde o desespero, como por magia, tornava-se numa esperança nunca antes tangível...

Deixou-se ficar ali durante um ano inteiro. Acreditou na hipótese de ser feliz com ele porque, para além de sentir que o amava cada vez mais, devido ao facto dele se mostrar uma pessoa impressionantemente perfeita, também sentia que era bom assentar com ele porque ia sentir orgulho em apresenta-lo, pela primeira vez em toda a sua vida, a todas as pessoas que conhecia, como aos amigos e, principalmente aos pais e a família nuclear. Sim, orgulho é a palavra mais correcta para designar o que ela sentia em relação a ele, o orgulho e o amor eram a base fundamental desta “pseudo” relação que criou.

Aposto que, de todas as vezes que ela o recorda, recorda-o com um sorriso enorme e com a esperança de um dia, voltar a poder viver outro amor assim. Não o mesmo, porque seria sadismo, mas sim outro com características parecidas mas homogéneas. Foi um amor gratificante e, acima de tudo, foi algo entusiasticamente bom. Vê-se nela a satisfação de ter partilhado este ano com ele, nota-se em cada expressão facial e também na voz trémula e doce, de cada vez que fala dele. Enfim, nada foi assumido entre os dois, mas bem lá no fundo ela já o considerava um namorado porque, de certa forma, a sua vida, já era toda delineada a pensar nele, pois antes de tomar uma decisão punha-se sempre a pensar se seria bom, não só para ela mas para os dois. Agora, depois da ruptura, vejo-a muitas vezes a cometer o erro de ainda pensar assim, contudo depois a consciência recorda-lhe o facto de que as decisões já não dependem de duas pessoas, mas sim só de uma e que essa pessoa é ela e mais ninguém. Ela, à primeira vista, posso dizer que, reage de uma forma saudável, porque tudo nela transborda uma harmonia inimaginável, mas quem sabe o que lhe vai dentro da alma...

Um dia destes conto-vos o fim deste sentimento. Assim, quando ela me disser que já morreu...

P.S.:

Cliquem no título do texto e vejam a música que acompanhou o desenvolvimento deste texto.

25/07/2008

"Madrugada tempestuosa"

Rio de Mouro, 24 de Julho de 2008

Querido CORAÇÃO:

Eu sei que neste momento te encontras arrasado, sem saber o que fazer e sem saber o que sentir. Sei que não aguentas a dor e o vazio que se instalaram dentro de ti, sei que darias tudo por mais um dia a viver na esperança de teres aquilo que mais amas e, que neste preciso instante só tens uma vontade, a vontade de parar de bater… Eu conheço-te, já convivo contigo há 19 anos e conheço cada batida, cada expressão, cada sensação e cada aperto que lhe dás, reconheço o teu bombear suave e também o grosseiro, conheço todas as peculiaridades que te caracterizam…


Contudo, apesar de te conhecer muito bem, não consigo compreender o teu estado actual. Porque estás tão diferente? Bates tão vagarosamente, não transmites qualquer sensação e nem sequer te dás ao trabalho de lhe dar um aperto! Sinto-te fatigado, sem vontade de continuar a caminhada comigo e com ela…


Muito sinceramente também estou cansada de tudo o que me fazes passar. Porque tu, para ela, acarretas um significado muito maior. Aquilo que tu a fazes sentir é muito mais forte que àquilo que eu a faço pensar, pois, de todas as vezes que ela se sentiu indecisa, insegura e fraca, passou dias, meses e até anos a utilizar-me para tentar chegar a uma decisão mais ponderada, porém, no fim de tudo, seguia as tuas batidas e, acabava sempre por entregar toda a sua alma aos projectos de vida que a faziam sonhar.


Oh Coração! Não podes simplesmente desistir agora só porque voltaste a errar. Eu sei que esta queda foi enorme e que mal consegues respirar… Tudo porque ele conseguiu, num ápice, tirar-te todo o ar que te fazia bater feliz, tudo porque ele te fez acreditar em algo que nem ele sabia se iria resultar. Para ser franca eu também me deixei enganar, acreditei em tudo o que ele transmitia, nos olhares, nas palavras, nos toques, nas expressões, também contribui para o estado da rapariga e, posso-te garantir que foi a primeira vez que me deixei embustear inteiramente, pois, o coração dele conseguiu pôr-nos cegos! Mas não a podemos abandonar porque ela, agora mais do que nunca, precisa de nós para seguir em frente.


Enche-te de utopias e idealismos tal e qual como antes, faz com que os sonhos renasçam e contribui para o reaparecimento de um novo sorriso nela!


Sei que precisas de espaço para descansares e restabeleceres as energias, para me ajudares a pôr as ideias em ordem, para definires o que realmente sentes e, principalmente, para que juntos, nos próximos tempos, trabalhemos com o objectivo de lhe dar força e coragem para continuar a sua vida de uma forma saudável, como nos velhos tempos.



Sara rapidamente as feridas, volta a ser o que eras e juntos seremos novamente a harmonia perfeita em prol dela.





Perdida em pensamentos
da tua querida e companheira de vida
" a CONSCIÊNCIA."

15/07/2008

"Foram ditas Promessas ao vento, mas tudo não passou de um momento..."

Que monotonia tão ensurdecedora
Que vida tão apaziguante
Mesmo hoje depois daquelas palavras
Senti que estáva tudo como era antes...
Eu para aqui,
Tu para lá...
Tanta merda pelo meio
Mais aquele tão enorme anseio
De querer acabar
Algo que nunca começou
Nem nunca ira começar...
Está tudo na mesma,
Só a saudade e o sentido de obrigação
Decidiram desaparecer,
E deram lugar a um caminho novo,
De encontro a um novo mundo
Onde eu nao existo para ti
Como tu não existes para mim...
E foi assim
O fim de uma quase tão bela história de...
Alguém que arriscou tudo
E perdeu metade do seu coração...

04/07/2008

"Nostalgia eterna..."

Já é de noite e, novamente me deixei levar pela tentação de te recordar, deixei-me levar pelos sonhos que criei através da minha imaginação; sim, aqueles sonhos que são tão só meus, que por breves momentos me fazem sorrir e me dão uma leve sensação de felicidade tão real... A minha consciência sabe que não passam de imagens fictícias, sabe que tudo não passa de uma pequena mentira tão deliciosamente sentida, no entanto, o meu coração, os meus sentimentos, desejam e anseiam esta mistificação misteriosa de vontades e expressões vividas de uma forma tão intensa nestes meus sonhos.
Já não vivo sem eles, já não vivo sem poder, em escassos segundos, fechar os olhos e ver todo o teu ser desdobrar-se no meu pensamento, sentir na minha frágil alma aquele espasmo de prazer quando te sinto aqui tão perto de mim, mesmo que saiba que depois de abri-los, depois de abrir os meus olhos, sairei magoada e sentirei um vazio enorme a apoderar-se do meu interior fraco e detestável, sentirei que a minha existência é inútil e sem fundamento prestável. Por mais que eu queira, por mais que me esforce tu não me sais do pensamento. Já tentei por várias vezes arrancar-te do meu coração, aliás, já tentei mesmo arrancar o meu próprio coração com todo o conjunto de sentimentos, emoções e impressões que se despertam por ti, mas, infelizmente não consegui... Não consegui porque é mais forte que eu esta vontade enorme de te poder amar sem barreiras e alcançar fronteiras dando origem ao trilho de encontro a felicidade eterna... Porque quero-te aqui, perto de mim para todo o sempre...!

"You bring me up when i'm feeling down!"





Aqui já anoitece
O dia passou a correr
Sinto a necessidade de voltar atrás,
Sinto a necessidade de reviver
Todo aquele momento...

Aquele instante quase eterno,
Aquele segundo em torno do infinito
Que tornou dúbido as minhas certezas,
Pondo-me a decifrar a realidade e o mito.


Penso nas batidas da vida
Recorro às lembranças inconvenientes,
Adiciono Sonhos à medida
E caiu num precipício
De desejos e anseios quanto basta ausentes!


Vagueio entre a mentira e a verdade
Tentanto saciar a vontade de viver
Mas quando dou por mim só vejo uma saída,
A de tentar te esquecer...

27/05/2008

"Quem não está para isso sou eu!"

Now it's time do go
And it's over now
Go on and think about...

13/05/2008

CORAGEM!

Já passaram 11 anos, mas tudo o que senti naquele dia permanece em mim como se fosse hoje...

Lembro-me perfeitamente de como ele olhava para mim, mesmo antes da morte dos meus pais naquele acidente de viação, onde eu fui a única sobrevivente... Sinceramente, naquela altura, apesar de ter perdido as pessoas mais importantes da minha vida, considerava-me uma sortuda. Foi mesmo um milagre ter sobrevivido e ainda por cima sem grandes fracturas nem graves ferimentos. Mas hoje não sei se foi sorte ou só a pior coisa que me poderia ter acontecido...
Tinha 9 anos quando a segurança social me entregou aos meus tios. Eles encontravam-se numa péssima fase da relação, pois todas as noites, ouvia a minha tia a suplicar-lhe que parasse de bater nela. Ele, desempregado e viciado em álcool, quando chegava de madrugada, espancava a minha tia da pior maneira possível e feria-a verbalmente com insultos nojentos e impetuosos.

De manhã, enquanto me preparava para a escola, via-a a tentar esconder as nódoas negras que se encontravam por todo o seu corpo. Ela, sempre com um sorriso dava-me os bons dias, um beijo terno na testa, preparava me o pequeno-almoço e vestia-se para me por na escola.
Lá, ficava o dia todo a pensar no que se passava em casa principalmente, na forma como sempre ele olhara para mim. Depois quando voltava para casa, encontrava-a sempre vazia porque ele, estava no sítio habitual a beber e a minha tia ainda se encontrava a trabalhar. Ficava assim durante 4 horas, a escutar o murmúrio das paredes silenciosas ao mesmo tempo que as súplicas da minha tia se imortalizavam no meu pensamento. Era assim o meu dia a dia após a morte dos meus pais, até que um dia... Sim esse dia mudou a minha vida por completo...Ainda me lembro do que trazia vestido, de como tinha o cabelo, dos sapatos que trazia, do cheiro da casa, de como as janelas se encontravam sujas, do calor horripilante que me atormentava, do seu respirar ofegante que me incomodava tão perto da minha face, de quantas lágrimas deslizaram pelo meu rosto e até me lembro da estranha sensação de fraqueza e repugnância que sentia...

Entrei em casa à hora do costume pensando encontrar as paredes silenciosas a murmurar. No entanto, em vez disso, vi-o bêbado encostado na parede do corredor. Fitou-me de uma forma estranha, sorriu maliciosamente e num tom sinistro chamou-me. Eu balbucio um “boa tarde” e corro para o quarto atemorizada. Fecho a porta e pressiono-a, pois não tinha a chave para tranca-la. Ao escutar os seus passos apercebo-me de que se aproximava da minha porta. A maçaneta move-se e a porta é empurrada, o meu corpo frágil e delicado deixa-se ser empurrado e a porta abre-se.
Assustada dou dois a três passos para trás, ele num esticar de braço agarra-me com força, puxa-me para a cama e... e a partir desse dia deixei de ser a mesma...

Ainda hoje sinto a sua saliva a percorrer-me o pescoço, os seus dedos sujos a passarem pelo meu corpo e pela zona mais íntima dele, ainda sinto a sua língua tentando penetrar a minha boca e o seu suor a pingar sobre o meu rosto...Foram 2 anos a viver esse pesadelo, pois sofria em silêncio com as paredes e todos os dias tinha que aguentar com aquele corpo pesado e sebento debruçado sobre o meu.

Nunca contei isto a ninguém, mas conto-o hoje porque sei que poderá abrir os olhos a muita gente.

Conto-o para que salvem crianças que sofrem com a monstruosidade dos adultos...

BASTA UM TELEFONEMA...

"Amo-te só no meu silêncio, num só pedacinho de mim..."

Não percebo nem metade das coisas que ele diz ou do que ele faz, mas percebo o que ele sente porque, apesar dos seus lábios ficarem completamente apáticos no ponto alto do momento, os seus olhos não mentem. Mas "ela" não percebe ou, simplesmente não quer perceber...


Por vários instantes observei todo o teu ser, memorizando a tua inteira perfeição no mais amplo desejo de te ter. Observei meticulosamente o teu bocejar, o teu dom de sorrir verdadeiramente, o teu mais expressivo olhar, as flutuações de palavras proferidas, o franzir da tua testa de cada vez arregalavas os olhos, o esticar do teu queixo quando por mero acaso fazias aquela coisa estranha com a tua deliciosa boca, a tua fraqueza nos momentos em que estavas com “ela”…

Fazias-me voar em pensamento, fazias-me sentir um turbilhão de emoções inesperadamente desesperantes cujo sabor era delicadamente benigno de sentir e saciava os meus maiores anseios. Eu adorava sentir o que sentia porque bem lá no meu fundo, sabia que era só isso que poderia ter de ti, e a mim só me bastava saber que eras tu que me fazias sentir aquilo e tudo estava bem… Tudo estava mesmo bem…

Daria tudo para ser “ela”, para te poder abraçar e amar-te uma só vez da forma como intento… Queria poder estar no teu pensamento, dentro dos teus sonhos e no teu olhar, mas só te posso amar no meu silêncio, num só pedacinho de mim…

06/05/2008

I´M SO IN LOVE...


Sim, eu de facto gosto dele, mas será que ele gosta de mim tanto como eu?

Quero muito mais...



Enfim...




29/04/2008

Reencontro Inesperado...

Hoje sinto que cada pedaço de mim quer voltar atrás no tempo, quer sentir e reviver todos os momentos em que pela primeira vez sentiu aquele arrepio extremamente forte que percorreu cada traço da minha alma. Foi de uma forma tão peculiar que se tornou inesquecível e dificil de voltar a senti-lo porque só se sente uma vez na vida, porque nunca ninguem significará o mesmo que tu significaste para mim, porque ainda hoje, quando penso em ti, sinto que ainda paira no ar aquele aroma tão característico dos momentos em que passei contigo, porque tornaste-te numa pessoa tão imprescídivel na caixa das minhas memórias, porque de vez em quando, ao fechar os olhos, recordo-me de tudo mas, mesmo de tudo, até dos mais pequenos promenores...

Tu fazias-me transbordar de emoções exageradamente sentidas pois, naquela altura, cada sorriso bocejado, cada lágrima derramada, cada palavra proferida, cada gesto feito, cada olhar trasmitido, cada beijo e abraço dado contribuíam para a minha felicidade tão verdadeiramente sentida... Apesar de ter passado muitos maus momentos contigo e por ter realmente sofrido, sim porque por ti senti que sofri mesmo, não considero o que tivemos um erro porque foram tantos os momentos bons que passamos. E foste tão importante para mim...



Ontem quando te vi aqui, senti o meu coração apertado. Quase que a sufocar. O mais estranho foi a forma como falaste comigo porque senti o mesmo que há 7 anos atrás. Senti que apesar de já não te amar daquela forma tão forte as tuas palavras, o teu olhares, o teu sorriso, os teus gestos, ainda me fazem suspirar de tanta felicidade...



Acabei de suspirar e de sorrir outra vez... E senti-me novamente tão feliz...



Não quero nunca perder esta sensação.



Fazes-me bem.



[ . . . ]




28/04/2008

A ARTE DE SORRIR!!!


"Quero sorrir porque mereço..."


22/04/2008

Bether in time - LEONA LEWIS

It's been the longest winter without you
I didn't know where to turn to
See somehow I can't forget you
After all that we've been through

Going
Coming
Thought I heard a knock (Whose there, Noone?)
Thinking that (I deserve it)
Now I have realised
That I really didn't knooOooOw

If you didn't notice
You mean everything (quickly I'm learning)
To love again (all I know is)
I'm be oooOook

(Chorus)

Thought I couldn't live without you
It's going to hurt when it heals too
Oh yeaah (It'll All get better in time)
Even though I really love you
I'm gonna smile because I deserve too
Oooh (It'll all get better in time)

(Verse)

I could of turned on the TV
Without something that would remind me
Was it all that easy?
To just put us out your feeling

If i'm dreamin
Don't want to let it (hurt my feelings)
But that's the past (i believe it)
And I know that, time will heal it

If you didn't notice
Well you mean everything (quickly i'm learning)
Oooh turn up again (All I know is)
I'm be ok

(Chorus)

Thought I couldn't live without you
It's gonna hurt when it heals too
Oooh yeah (It'll all get better in time)
Even though I really love you
I'm gonna smile because I deserve too oooooh(It'll all get better in time)

(Bridge)

Since there's no more you and me (No more you and me)
This time I let you go so I can be free
And Live my life how it should be(No No No No No No)
No matter how hard it isI will be fine without you
Yes I Will

(Chorus)

Thought I couldn't live without you
It's gonna hurt when it heals too
Oooh (It'll all get better in time)
Even though I really loved you
I'm gonna smile cos I deserve too yes I do (It'll all get better in time)

Thought I couldn't live without you
It's gonna hurt when it heals too yeaaaah
Ooooh oooooh (It'll all get better in time)
Even though I really loved you
Going to smile cos I deserve too Ooooooh (It'll all get better....)

08/04/2008

[ . . . ]

Já passam das 5 horas da manhã. Não consigo durmir. Sinto-me perdida no mar de pensamentos agoniantes que se instalaram na minha cabeça. Fechei os olhos devagar na esperança de acalmar a dor que consome a minha tão ingénua e frágil alma, mas de nada me serviu. Sinto-me a sufocar dentro do amor mais profundo e sentido que alguma vez tive, sinto que a coisa mais bela que trago dentro de mim aos poucos me foi cegando e tranformou-me numa pessoa egoísta.

Não gosto nada desta sensação, não gosto do facto de viver com inseguranças desmedidas, de passar dias inteiros a pensar na pessoa que mais quero no mundo e depois acabar agarrada na almofada com os olhos inchados, húmidos e vermelhos, com grandes dificuldades em respirar e com uma vontade tremenda de desaparecer!

Hoje, um vazio enorme apoderou-se de mim porque hoje, dia 8 de Abril de 2008 perdi-o. Quer dizer, como posso ter perdido uma coisa que nunca tive? Expressei-me mal, o que queria realmente dizer era que hoje, tudo mudou. Não o que eu sinto por ele, porque isso está muito longe de mudar, mas sim toda a situação que envolve este sentimento tão real e sentido.

Está a custar-me tanto escrever... Nem tenho forças para agarrar no lápis...

Sou tão idiota, mais uma vez cometi o erro de me apaixonar...

Porquê é que sou assim tão sensível e sentimentalista??

Porquê é que não consego ser como tantas outras?? De curtir e viver bohémiamente a minha juventudo sem sentimentalismos exagerados, sem sentimentos...

Porquê é que eu não sou capaz de fazer o que elas fazem??

Porquê é que tenho que gostar realmente da pessoa para a beijar??

Porquê é que não consigo ser imparcial aos sentimentos?!!!!

Aquela pessoa significa tanto para mim. Nunca fui capaz de lhe mostrar o quão é importante para mim porque tinha medo disto que está a acontecer agora... Pensei que ao não mostrar, se isto um dia acabasse, eu conseguiria dar a volta por cima mais fácilmente... Mas enganei-me... Talvez até me sinta pior por nunca o ter mostrado...

Lembro me premonorizadamente de cada momento que passei com ele... Lembro-me do primeiro dia em que o conheci no Cais-do-Sodré, da camisa vermelha e do seu olhar tímido por detrás das lentes dos óculos... Lembro-me do nervosinho que percorria as minhas pernas e das cólicas na minha barriga... Lembro-me do primeiro sorriso dele comigo, da primeira vez que me tocou na mão, do primeiro beijo, da primeira vez que disse "gosto de ti"... Lembro-me de tudo como se fosse hoje...

Adoro-o tanto que mal consigo pensar agora que estou nesta situação. E é por o adorar tanto que quero que ele seja a pessoa mais feliz do mundo, e é por adora-lo com todo o meu coração que desejo do fundo da minha alma, o seu bem.

Mas a felicidade dele não é ao meu lado por apenas eu gostar dele, mas sim ao lado da pessoa que lhe fará perder a respiração só de pensar nela... Ele só será feliz ao lado da pessoa que amar realmente em todos os momentos e de todas as maneira com todos os defeitos e todas as virtudes... Tenho sido uma egoíta de todo o tamanho, mas chegou a altura de abrir os olhos e deixa-lo seguir o seu caminho...


VOU ADORA-LO SEMPRE!
Mas só serei feliz se ele também o for...
E eu sei que comigo não o conseguirás ser pelo simples facto de nunca estarmos bem um com o outro...
SEMPRE TUA EM PENSAMENTO...

06/04/2008

O que eu não queria...

Hoje senti as tuas palavras pesadas, senti que cada letra carregava uma certa dureza desmedida e fria que me magoava profundamente, mas como sempre, perdi-me no silêncio da mágua que me atormenta a vontade de viver, que me corroe cada pedaço do meu ser e que agonia o meu peito de uma forma tão sufocante...


De um momento para o outro, senti que o "mistério encantado que pousava entre as nossas vidas" fora envenenado por mim. Senti uma vontade tremenda de chorar e de apagar aquele momento da minha vida para sempre. Sim, foi o maior erro da minha vida, sei que fiz uma "merda" muito grande e arrependo-me com todas as minhas forças, pois se o arrependimento matasse eu não estaria aqui a escrever este desabafo medíocre e imprestável. Tenho a perfeita consciência de que estar a escrever isto não me serve de nada, somente para tentar apaziguar a dor que se instalou aqui, bem dentro de mim, no amago da minha miserável vida. Mas sabem, o pior é que não apazigua nada, e eu sei que não me vai acalmar nada, mas esta é a única forma de eu me expressar por palavras o que realmente sinto.


Aquela mensagem dele fez-me perceber que mudou muita coisa. Que depois de eu lhe ter contado "a maior merda que fiz", ele mudou e que nada vai ser igual. Teve os seus apsectos positivos, mas com o passar dos dias apercebo-me de que os aspectos negativos estão em maoria e isso deixa-me tão triste e revoltada comigo mesma. Não gostei da forma como ele escreveu na mensagem porque me fez sentir a pior pessoa do mundo. A pessoa mais rasca e reles à face da terra. Senti-me julgada por ele... e era o que eu não queria sentir de todo...

18/03/2008

Perdida. . .


Mais uma vez ela volta a cometer o mesmo erro de sempre, o de ficar confusamente perdida entre duas coisas infinitamente distintas mas ao mesmo tempo tão iguais. Parada em frente ao monitor do seu PC, põe-se a escrever sobre o que se passa com ela, mas torna-se cada vez mais difícil descrever o que realmente sente. À medida que os seus dedos delicadamente se dispõe a percorrer o seu teclado velho e rasco, o seu coração palpita de uma forma estranhamente fora do normal e ela questiona-se: "Mas porquê?"Indignada consigo própria, os seus olhos castanhos, sombrios, tristes e cansados de tanto sofrer, recaem sobre o chão e ficam ali fixados. Enquanto isso, o seu pensamento muito devagar recua no tempo e põe-se a lembrar de vários momentos peculiares e marcantes da sua vida.Recordou a sua primeira casa em Portugal, uma pensão a cair aos bocados onde a vizinhança era toda refugiada, tal como ela e a sua família. Lembrou-se dos Natais pobres mas incumensuravelmente felizes passados naquela casa de paredes pintadas de branco muito sujo, rodeada de pessoas que a amavam e que faziam de tudo para que ela sentisse bem. Ainda em pequena, ela não dava valor àqueles momentos tão profundos e sentimentais passados com a família, mas agora daria tudo para voltar a vivê-los e poder aproveitar cada segundo da melhor maneira possível. Esmioçou um sorriso quando a "barbie" que recebeu nesse mesmo Natal lhe apareceu no pensamento. As "barbies" eram muito caras, mas os pais com algum esforço lá lhe conseguiram oferecer uma. Foi a primeira e a única, mas com um valor sentimental estrondosamente forte. Depois veio-lhe à memória a pizzas que a mãe fazia, aquelas pizzas tão boas que lhe eram tão deliciosamente saborosas. Espera, espera... E aqueles bolos quentes saídos do forno quando alguém lá de casa fazia anos! Hum... Vejo que ela ainda consegue sentir o cheiro a estranhar-se nas suas narinas porque a sua expressão facial é de uma extrema satisfação. Voltou aos seus 5 anos e reviveu o seu primeiro dia de escola-infância. A imagem montou-se na sua cabeça como um punzzle muito frangmentado mas aos poucos viu-a com clareza. A mãe vestia-lhe a bata, uma bata com um padrão axedrezado em tons de vermelho e branco, depois arregaçou-lhe as mangas e disse: "Porta-te bem." Ela trazia vestido uma saia verde e umas collants brancas, no cabelo preto e comprido, uma fita fora posta para que lhe puxa-se a franja para tráz. Deu a mão à mãe e saiu de casa. Já fora, viu a estrada que sempre vira da varanda do quarto dos pais e, deixou-se levar. Lembrou-se de ter subido uma rampa de areia e de ver uma senhora à porta da escola-infância, vestida com a mesma bata que ela, à espera da chegada dos seus colegas... O seu olhar, num pequeno instante se deviou para a mesa de estudo que se encontrava no fundo da sala e um suspiro ecoou pela sala vazia e fria. Esboçou outro sorriso e pensou que já fora feliz, mesmo não tendo consciencia de ter saboreado essa sensação. Levantou e deitou-se no pequeno sofá azul e castanho oferecido pelo tio Ernesto no dia 12 de Janeiro do ano passado. Fexou os olhos e voltou a entrar na nostalgia que a preseguia desde então. Desta vez, a sua mente levou-a para a sua adolescência onde tudo à sua volta a fazia rir sem um único motivo coerente e válido para aquela expressão ter estado tantas vezes preso ao seu rosto tão frágil e inocente. Sim, ela sorria muito e todas as vezes sorria por nada. Sorria porque toda a gente sorria, sorria porque era o que as crianças faziam, sorria porque não podia chorar e mostrar a sua fraqueza inata e desmedida que lhe era característico, sorria porque sempre lhe disseram que a melhor arma para a infelicidade era a felicidade disfarçada... Depois, pôs-se a lembrar da sua infindável paixão por aquele ser dotado de uma incoêrencia desnaturada e fora do normal. Por quem sofreu e derramou quase um oceano de lágrimas dolorosas e pronfundamente sentidas. Naquela altura, tudo lhe era indefenido, era uma miuda exageradamente sonhadora e isso custou-lhe caro. Digo isto porque sei o que ela sofreu por tanto sonho desfeito e estragado. Mas por 6 longos anos, continuou a sonhar e a desejar aquele rapaz com todo o seu coração e com toda a sua alma. Por mais que ele lhe fizesse mal, ela simplesmente era incapaz de deixar de ama-lo. Na sua memória destacou-se a frase que sempre a acompanhara nesta altura da sua vida: "Esta sensação é como o vento, não se vê nem se explica, apenas sente-se.". Abriu os olhos e fixou o olhar no tecto de uma forma inexplicavelmente perdida, agarrou no seu peito angustiantemente e murmurou baixinho: "O que se passa comigo?" e num instante o seu rosto ficou lavado em lágrimas. Ela não queria voltar a passar por aquilo tudo de novo, voltar a ter que disfarçar a felicidade, voltar a ter que rir quando lhe apetecesse chorar... Ela sabe que nunca deixará de sonhar, porque é algo que ama fazer e que a põe num mundo que a faz feliz, nem que seja por breves momentos. Mas se esses sonhos depois acabam por morrer e a fazem dessesperar, ela queria matar a sua vontade insaciável de sonhar... Depois, agarrou-se à almofada que se encontrava naquele sofá e fechou-se por completo. A partir desse momento, não consegui decifrar o que lhe ia na alma e nem no pensamento. E ficou ali assim, deitada no sofá a chorar.

02/03/2008

" Quatro Horas "

O que se passa contigo.


Não é nada.


Como não é nada. Tens os olhos tristes.


Não. Eles sempre foram assim.


Se sempre foram assim, tu sempre foste triste.


Não. Eu estou bem. [Esboça um sorriso forçado]


Até o teu sorriso está infeliz.


Que horas são.


Ainda faltam 6horas para ires embora.


Podes-me arranjar uma garrafa de àgua enquanto espero.


Claro, está aqui.


Obrigado.


Mas diz-me la porquê. Porquê é que carregas em toda a tua expressão facial uma tristeza profunda.


Não carrego nada.


Carregas sim. Até as tuas palavras soam a tortura.


Tu é que não estás bem.


Eu estou. Tu não. e Por mais que digas que sim, toda a gente sabe que não.


Toda a gente, quem. [com um olhar desconfiado e vergonhoso]


Não te preocupes, que ele não sabe.


Ele quem. [disfarça colocando uma naturalidade rasca]


Tu sabes de quem falo.


Não não sei. E também não me interessa.


Não te interessa porquê.


Porque não posso interessar-me.


E porque não podes.


Porque ele também pouco se importa comigo.


Tens a certeza disso que dizes.


Tenho. Mas não quero falar mais sobre ele.


Porquê.


Porque lembrar-me dele, magoa-me profundamente.


E porque é que te magoa.


Porque, apesar de dizer que gosta de mim, eu sei que eu gosto mais dele.


Mas como sabes.


Simplesmente sei.


E estás a pensar fazer alguma coisa para mudar isto.


Não sei. Mais ou menos...


Conta-me.


Eu só sei que não quero me magoar.


Mas tu já estás magoada.


Não quero magoar-me mais.


Estás a dizer-me que vai tudo ficar como está.


Não.


Então.


Vou afastar-me. Tentar diminuir o que sinto por ele ao nível do que ele sente por mim.


E achas que consegues.


Não.


Então não é uma boa soluçáo.


Pois não. [Baixou o olhar de encontro ao chão]


Levanta os olhos do chão.


Não quero.


Porquê.


Porque assim penso que ninguem me está a ver.


Não fujas dos problemas.


Eu sei.


Então levanta os olhos do chão.


Não, deixa-me ficar um pedacinho assim.


[1 hora depois]


Melhor.


Nem por isso.


Eu disse.


Eu sei.


O que sentes neste momento.


Vontade de desistir de tudo.


Tudo.


Tudo.


Tudo o quê.


De continuar a gostar dele. Afastar-me mesmo, por completo.


E és capaz.


Não sei.


Já alguma vez tentaste.


Já.


E como correu.


Não correu.


Porquê.


Porque não consegui.


Senteste viciada nele.


Muito. mas este vicio esta a fazer-me mal.


Queres tentar outro afastamento.


Já tentei e não consegui.


Não sei o que te dizer.


Não digas nada, faz só com que eu acorde.


Queres acordar.


Quero.


Porquê.


Porque esta conversa faz me lembrar ainda mais dele.


E magoa-te.


Sim.


Muito.


Sim.


Então está bem.


Obrigada.



26/02/2008

A musica dos meus 19 anos...

I hate that i love you so!

(Rihanna:)
That's how much I love you
That's how much I need you
And I cant stand you
Must everything you do make me wanna smile
Can I not like you for awhile? (No....)

(Neyo:)
But you wont let me
You upset me girl
And then you kiss my lips
All of a sudden I forget (that I was upset)
I can't remember what you did
But I hate it

(Rihanna:)
You know exactly what to do
so that I cant stay mad at you for too long thats wrong

(Neyo:)
But I hate it
You know exactly how to touch
so that I dont want to fuss and fight no more
said that I despise that i adore you

(Rihanna:)
And i hate how much i love you boy (yeah...)
I cant stand how much I need you (I need you...)
and I hate how much I love you boy (oooh whoa..)
but I just cant let you go
and I hate that I love you so (oooh..)

(Neyo:)
And you completely know the power that you have the only one that makes me laugh

(Rihanna:)
Said its not fair
how you take advantage of the fact
that I love you beyond the reason why
and it just aint right

(Neyo:)
and I hate how much I love you girl
I cant stand how much I need you (yeah..)
and I hate how much I love you girl
but I just cant let you go
but I hate that I love you so

(Both:)
One of these days maybe your magic wont affect me
and your kiss wont make me weak
but no one in this world knows me the way you know me
so you'll probably always have a spell on me...

(Neyo:)
Yeaahhh... Oohh...

(Rihanna:)
That's how much i love you (how much I need you)
That's how much as I need you (oooh..)
That's how much I love you (oh..)
That's how much as I need you

(Rihanna:)
and I hate that i love you soooo
and I hate how much i love you boy
I cant stand how much I need ya (cant stand how much I need you)
and I hate how much I love you boy
but I just cant let you go (but I just cant let you go no..)
and I hate that I love you so
and I hate that I love you so.. soo.....